terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PAPO DE MULHER com a psicóloga Larizza Gaglionone

Olá seguidores e seguidoras da Poá!!!!

O Ano começou! E hoje busquei um tema amplo e com o objetivo maior de causar uma boa reflexão em todos.
Nas publicações passadas falamos sobre auto-conhecimento e auto-aceitação. Importantes aspectos presentes para uma equilibrada, e, necessária autoestima. Sabemos que na falta desse equilíbrio, podemos dizer que, por uma relação de “causa e efeito”, estes aspectos se apresentam desajustados, disfuncionais.
Este desequilíbrio, muitas vezes, faz com que muitos utilizem um mecanismo chamado auto-afirmação em busca de uma aceitação. Porém, dessa forma pode enganar principalmente a si mesmo, e quando se der conta da realidade, o dano psicológico pode ser bem maior.
Mas então, o que seria a auto-afirmação afinal?
‎"Auto-afirmação é o ato de um indivíduo tomar atitudes que só sirvam para ressaltar ou enfatizar o seu ego, autoridade ou personalidade."
Geralmente estas pessoas carregam consigo sentimentos de carência, descrença em si mesmas, e precisam utilizar recursos para satisfazer o próprio ego e esconder sua realidade interna, mostrando de forma artificial e ilusória para os outros o que gostariam que fossem internamente.
Uma pessoa que necessita se auto-afirmar, por exemplo, pode ficar se auto-elogiando com a necessidade de ser reverenciado ou “aplaudido” pelas pessoas do seu ambiente de trabalho, da sua família, do seu ciclo de amizades ou em um relacionamento amoroso. É aquela pessoa que se mostra como gostaria de ser e busca até mesmo se convencer daquilo antes de convencer aos outros.
A maior preocupação seria justamente esta. Se quem busca se auto-afirmar por conta de uma autoestima desequilibrada, em algum momento voltar à realidade e se conscientizar de que aquelas qualidades que buscou convencer a si e aos outros, na verdade, não passam de uma criação própria e ilusória, como este lidará com essa desilusão?   
Então, já parou para refletir se tem julgado as pessoas de sua convivência como forma de destacar, ou tem se auto-elogiado diante dos outros, por exemplo, em busca de ser aceito por si e pelos demais?
Seja por carência, insegurança, desafeto, baixa autoestima, independente do que leva a essa necessidade de reconhecimento, deve-se cuidar para não perder sua própria identidade querendo ser e provar aos outros aquilo que não se é, em busca da esperada aceitação. 
Não confunda. Há diferenças entre ser flexível (adaptável) e ser influenciável pelo meio e pela sociedade. Honre e aceite a sua personalidade e sua identidade sempre, essas são únicas, suas e seja verdadeiramente amado e aceito pelo que você é e não pelo que gostaria ou parece ser. Não engane a si mesmo, nem tente convencer os demais.
Se preserve e busque sempre o aprendizado e o autoconhecimento, pois a auto-afirmação não é só uma questão de autoestima, mas principalmente de maturidade (independente da idade que se tem).
Todos temos algo único, bom e destacável para oferecer, porém as sábias palavras de William Shakespeare, resumem que não precisamos nos auto-afirmar para que essas qualidades sejam reconhecidas, pois “ Uma coisa bela persuade por si mesma, sem necessidade de um orador.”
Este tema é amplo e com certeza acompanha vários exemplos, quer compartilhar alguma história comigo? Quer tirar dúvidas, sugerir temas, trocar idéias e opiniões? Me mande um e-mail.

Um beijo e um abraço.
Larizza Gaglionone
CRP 08/16050

Psicóloga Clínica, Escolar/Educacional,
Terapeuta Floral, Radiestesista Clínica e Terapeuta de Ambientes (Feng Shui).
Workshop “Mulheres Incríveis, Mulheres Possíveis” – O despertar do poder feminino (www.facebook.com/mulherespossiveis) 

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