sábado, 28 de abril de 2012

Dia das mães - com carinho, poá



Com carinho, as mães Poá!

Deixei a natureza transformar-me
Com todas suas leis
Chorei na maternidade,
Troquei fralda,
Passei noites acordada,
Desfrutei a sensação de amamentar,
Ensinei a comer,
Ensinei a andar,
Chorei no primeiro dia de escolinha,
Talvez tenha deixado algumas pessoas de lado,
Talvez não tivesse tempo para dar atenção para as amigas
Pode ser que me relaxei um pouco com minha aparência
Ou quem sabe não tive nem tempo para pensar nisso
Pode ser que deixei alguns projetos pela metade
Ou talvez porque não conciliava com meu horário familiar
Momento algum joguei nada para o alto
Na verdade segurei com as duas mãos
Tudo o que vi cair do céu
Porém permiti
A mão de Deus me tocar
Para ser uma verdadeira mãe

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novidades Poá


Ebaaa, acabamos de chegar de viagem cheias de coisinhas novas para vocês meninas e para presentear suas mães, em breve postamos as fotinhos.


Um beijoo,
Poá.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dia das mães - com carinho, poá


Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

(Trecho do livro Minha mãe, meu mundo)

Por isso, começamos hoje nossa singela homenagen para as mães.

Com Carinho, Poá.
  

terça-feira, 24 de abril de 2012

Semana de Moda de Curitiba - LABmoda - Entrevista com Júnior Gabardo


Boa tarde meninas e meninos!
Semana passada aconteceu a Terceira Edição da Semana de Moda de Curitiba - LABmoda, um evento que uniu profissionais da área da moda e profissionais que estão interligados a ela de alguma forma. 

LABmoda englobou toda a cadeia produtiva, desde a confecção até o consumidor final em um modelo diferenciado de estratégia mercadológica. 

Desfilaram aproximadamente 50 estilistas. Um evento multicultural que contou com apresentações artísticas de dança, música e performances cênicas, artes que fazem fronteira com a moda.

O palco desse evento contou com a FNAC e o Museu Oscar Niemeyer.

Procuramos Júnior Gabardo, Diretor Criativo da Semana de Moda de Curitiba, para nos contar um pouquinho mais sobre essa iniciativa de sucesso.

Poá:  Júnior, para começar, gostaríamos de saber como surgiu a sua relação com a moda, e como foi sua trajetória até aqui?
JG: Eu fazia faculdade de administração em 1990 na UFPr e queria ter uma empresa própria, como eu gostava de roupas, decidi que seria na área de moda mas o conhecimento técnico sobre o assunto era nulo então tive que ir atrás e aprender tudo na base do erro e do acerto. Depois de algum tempo montei a SEXXES, marca que sou proprietário até hoje.

Poá:  Como surgiu a Semana de Moda de Curitiba - que está na sua terceira edição e já é considerada um sucesso - e qual o objetivo principal do projeto?
JG: Surgiu de um bate papo no face book, uma coisa meio inconsequente, daí fizemos um desfile na rua, montamos um filme e fizemos uma festa. Achamos uma identidade que caberia e fomos em frente. Os designers que estavam conosco nessa época ainda são os mesmos que desfilam na passarela1.
O objetivo do evento é formar uma plataforma cultural e comercial para a moda local. Acredito que nesta terceira edição isso ficou muito nítido com a inclusão das artes que fazem convergência com a moda.




Poá:  O Brasil nunca esteve tão em foco quanto atualmente. Em evidência a nível global, é assunto tanto no esporte, quanto na arte, na culinária ou no ramo da moda. O Paraná, caracterizado como um estado de economia essencialmente agrícola, há alguns anos experimenta o crescimento de setores que modificam essa identidade. A aposta de empresários na indústria têxtil paranaense contribui na consolidação de um promissor pólo de moda. Na sua opinião, o que falta para sermos reconhecidos?
JG: Acho que grande parte do investimento foi orientado para o setor produtivo, que notoriamente não cria nem agrega valor a um produto de moda. Isso não contribui muito para que o estado fosse visto como criador, ficamos emperrados na questão produtiva o que não foi bom. Paralelamente a isso, muitos designers foram formados e não podiam ocupar uma posição no mercado pois, o mesmo, encontrava-se concentrado na produção e não entendia a linguagem que vinha das faculdades. Acredito que faltam ainda alguns itens na cadeia para que o circulo se feche, ter eventos é bom para os designers mas os eventos devem ser sustentáveis para não se tornarem cabides de emprego de poucos. Precisamos de outros elos, como gestão, temos que fazer mais vendas e ir atrás dos mercados ao invés de ficarmos passivos esperando um cliente que jamais virá. Acredito que existem “atores” desempenhando papéis errados e subvertendo a lógica de mercado e isso é um atraso para todos.

Poá: Alguns críticos afirmam que o Paraná tem fábricas e consumidor para o mercado têxtil, mas que ainda nos falta descobrir o perfil, a “cara” da moda do estado. O projeto da Semana de Moda de Curitiba reúne jovens designers, estilistas, fotógrafos, maquiadores. Essa oportunidade se trata de um incentivo aos talentos locais em busca desse perfil da moda regional?
JG: Não, nós não acreditamos em moda local num mundo conectado. Acreditamos que o mercado se tornou global e que isso dificulta as coisas em termos locais. Acreditamos que as pessoas sabem que o consumo local é parte da sustentabilidade e que temos bons produtos para competir com qualquer um. Acreditamos numa competição saudável e não culpamos a China por nossas deficiências, aliás, seria uma boa se tivéssemos um fornecedor chinês. O valor de um produto de moda jamais vai se concentrar na produção, ele está no simbolismo, na experiência que o consumidor têm com esse produto e nas questões emocionais e culturais.  Não dá mais pra ficar preso a uma cultura local de produtos mas sim a uma leitura global com respeito às culturas locais. Acreditamos nisso e temos tido sucesso com essa ideia.





Poá: Além da participação de profissionais que, de alguma forma, têm interligação com a Indústria da moda, o projeto contou também com apresentações artísticas de dança, música, performances cênicas e artes, deixando o projeto multicultural. Você pode nos explicar um pouco melhor esse misto de manifestações e o que achou do resultado final?
JG: Eu estava buscando uma identidade para o evento. Não queria copiar os outros eventos porque ninguém mais precisa de um evento nos moldes dos que já existem por aí. Então, como tínhamos no grupo que iniciou o projetos alguns fotógrafos, eu ficava pensando numa forma em que eles também fossem reconhecidos como artistas no mundo da moda e não apenas como coadjuvantes dos designers. Bem, isso tudo me levou a um processo onde comecei a pensar também nos outros profissionais que trabalham com moda como escritores, figurinistas de teatro, de cinema, o pessoal da música que tem seus figurinos para apresentações etc. Então foi uma evolução natural, vimos as convergências que a moda tem com estes eixos de cultura e resolvemos que iríamos dar o mesmo grau de atenção que damos para os designers. Então o evento se fechou em torno da moda. Tivemos artes cênicas com linguagem de moda, tivemos o pré-lançamento de um livro de moda que está sendo escrito aqui em Curitiba, tivemos bandas de música que dão atenção ao figurino, tivemos dança e artes visuais. E acho que ficou um formato incrível, ficou sincero, não é uma cópia. É um evento autentico, não há nada assim por aí.




Poá: A revista LABmoda , 2ª. Edição, produzida pela Pulp Idéias e Conteúdo, além de trazer para o público a programação da semana de moda, nos dá dicas, fala sobre tendências e mercado. Existe alguma intenção de que esse projeto se torne um periódico do mercado da moda Paranaense?
JG: Existe e vai se tornar. O projeto está crescendo, estamos aprendendo a lidar com isso. Mas já é um projeto rentável e que cobre um buraco enorme que estava aberto e deixava a cultura local refém de outras publicações. Tudo que fazemos na LABmoda tem acima de tudo que se sustentar financeiramente. Não dá pra depender de verbas institucionais porque isso fragiliza o evento. Os patrocinadores querem eventos fortes, agressivos e sustentáveis e nós estamos nesse nível por isso temos excelentes patrocinadores.


Poá: Você acredita que a presença da atriz global Adriana Birolli na Semana de Moda de Curitiba - que prestigiou o desfile da grife Garota Chic , de sua irmã Letícia Birolli - fortalece a imagem nacional do projeto?
JG: Eu acho que inicialmente ela é importante para a Garota Chic. O mérito foi todo da marca que trouxe a atriz para prestigiá-la. Agora, é claro que a moda por si só já depende de glamour e a presença da Adriana no evento soma de forma significativa. Não sou muito fã de artistas na passarela e no meu entendimento a Garota Chic mostrou profissionalismo ao trazer a Adriana apenas para assistir, sem interferir no show. Foi muito chic, muito garota chic....srrsrsr


Poá:  Para finalizar, você pode nos contar um pouquinho sobre seus projetos futuros?
JG: Bem, eu sou um cara inquieto. Não fico parado por nada. Tenho minha empresa, dou aulas em duas faculdades, faço rádio de moda e trabalho com projetos culturais. Sou um viciado em trabalho.
Tenho dois projetos fora da área de moda, um de música e outro educacional que esse ano devem sair do papel.


Parabéns pela iniciativa, Júnior Gabardo!
A Poá deseja a você e toda a equipe da Semana de moda de Curitiba muita sorte, sucesso e que o projeto se fortaleça a cada ano. 

Obrigada pela atenção,
Um grande Beijo,
Poá!